terça-feira, 28 de junho de 2011

MURAL DO 7º ANO

            REVELAÇÕES DE UM MURAL PEDAGÓGICO: O FOLCLORE E AS  CULTURAS INDÍGENAS
                                                    (Profª Ms Maria José de Carvalho)
Esta proposta contempla o projeto político-pedagógico da E. M. Dunshee de Abranches , na medida em que articula o Projeto Folclore ao conteúdo programático  de História, cujo foco é o” Encontro dos mundos europeu e indígena”.
No segundo bimestre deste ano letivo de 2011, durante as aulas de História, os alunos do 7º ano (Turmas: 1701, 1702 e 1703) realizaram uma dinâmica em grupos, a partir da qual pesquisaram  sobre as contribuições das culturas indígenas para o folclore brasileiro.
A dinâmica possibilitou a realização das seguintes etapas diferenciadas :  conquistando para o tema; “caçando” o material; distribuindo as tarefas do grupo;  lendo  textos;  produzindo um texto; confeccionando o material; desenhando o lay out  do mural.
O alcance dos seguintes objetivos, nortearam a escolha  do tema:
·         A movimentação corporal  dos alunos em sala de aula, tendo em vista que é uma demanda deles;
·         O estímulo do aluno à tomada de decisões ao realizar escolhas: a qual grupo vou pertencer?  Algum colega ou a professora precisa de ajuda? Que aspectos do folclore indígena mais me interessam (lendas, danças, indumentária)? Vou desenhar?  Pintar? Escrever? Recortar? Colar? Grampear? Fotografar ou Posar para a foto?
·         A competência de trabalhar em equipe, discutindo, negociando, tolerando, revendo ideias e atitudes.
·         A criação de oportunidades para o aluno se expressar em diferenciadas        linguagens: desenhando, recortando, colando, construindo frases, selecionando   títulos.
·         A competência de pensar historicamente as culturas indígenas  presentes no Brasil colonial e  no contemporâneo, na medida em que o folclore indígena ( leia-se  cultura popular) que está tradicionalmente incorporado à cultura da nação brasileira deve ser lido de forma plural. São, portanto, culturas indígenas que, sofrendo alterações, conservam as raízes dos nativos e consolidam o patrimônio cultural brasileiro.
A avaliação ocorreu em via de “mão dupla” : o olhar dos alunos sobre as próprias tarefas e resultados e o olhar da professora para o empenho e o interesse de alguns alunos, bem como o desinteresse e a apatia  de poucos, configurando uma análise em forma de conceitos  parciais do bimestre.
Sem  pretender finalizar nossos estudos, eis aqui  uma das revelações que alcançamos : o mural é a cara do coletivo ... é a turma  e sua história, ou ainda...  histórias  sobre as nações indígenas e a cultura popular brasileira (folclore). Singular e plural.
Bibliografia:
Apostila do Professor. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Museu de Folclore Edison Carneiro, IPHAN, Ministério da Cultura. Rio de Janeiro.
Boff, Leonardo.O casamento entre o céu e a terra. Contos dos povos indígenas do Brasil. Rio de Janeiro, Salamandra, 2001.
Oliveira, Rui de. A Lenda do dia e da noite. SP: FTD, 2001
Patati, Carlos e Alex, Alan. Brasileiros: terra do grande Encontro, Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 2003.
Prezia, Benedito. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. SP: FTD,2000.
Folclore. Disponível em: http://www.miniweb.com.br/.

FEIRA DE CIÊNCIAS












RELATO – FEIRA DE CIÊNCIAS – EM 04.20.005. DUNSHEE DE ABRANCHES


         A II Feira de Ciências da EM Dunshee de Abranches foi um grande sucesso!
         Os alunos mostraram trabalhos belíssimos, dedicaram-se com afinco.
         Estão todos de parabéns: os professores de Ciências  (Vanise, Roberta e Luiz) e  de Geografia (Michele e Cláudia) que orientaram os trabalhos, os demais professores que percorreram os
stands realizando a avaliação dos alunos e, principalmente, os alunos que, com empenho e responsabilidade, demonstraram sua capacidade de trabalhar em equipe, criatividade e conhecimento durante a exposição.
         Toda a escola, da EI ao 9º ano, voltou-se, no mês de junho, para trabalhar o Projeto Meio Ambiente. Por isso, também agradeço carinhosamente o trabalho realizado pelas professoras do 1º segmento do EnsinoFundamental.
         Foi bonito ver todos os alunos de nossa escola interagindo livremente e prestigiando seus colegas ao visitar outras exposições.
         São estes momentos, ricos de significados,  que nos mostram que vale a pena investir, todos os dias, em sermos uma escola viva, que atrai, aproxima, acolhe... E que, por isso, aprende e ensina  junto.

Eliane Dantas Sales - Coordenadora Pedagógica.

terça-feira, 7 de junho de 2011





Mais um dia de Contação de Histórias na  nossa escola...
Na Escola Municipal Dunshee de Abranches, os alunos da educação infantil e 1º segmento do ensino fundamental são estimulados a mergulharem no mundo dos livros por meio de ventos semanais de contação de histórias, que acontecem na Sala de Leitura, com a professora de português Kate Lúcia Portela.
A trama da galinha ruiva empolgou os alunos, que sempre interagem bastante com a contadora. Eles fizeram fantoches após a contação da história.
A coordenadora Eliane Sales fotografou toda a atividade, que contou com cenário, figurinos e, principalmente, palavras de encantamento!
Então, entrou por uma porta, saiu pela outra, quem quiser que conte outra!...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

TENDÊNCIAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA




Algumas mudanças precisam ser feitas. Em minha concepção, aluno precisa saber adicionar, subtrair, multiplicar e dividir pequenos números mentalmente. Resumindo: aluno precisa memorizar tabuada. E  ai entender o porquê da tabuada. É um conhecimento elementar da disciplina. Cálculo mental precisa ser ensinado desde as primeiras séries iniciais. Os calculistas mentais estão desaparecendo! Há pessoas com Ensino Médio completo que ao adicionar 6 +4  precisam de máquina calculadora para saber que é 10!

 Outro fator importante e saber as operações elementares com números inteiros relativos.

Saber operacionalizar frações, sabendo unir frações, através de operações, com os números inteiros e vice-versa.

Acredito que o ensinamento no primeiro segmento é o mais importante de todos, é neste contexto que começa o avançamento ou a defasagem do educando em relação a disciplina em tela. Os educandos precisam, desde cedo, a aprender a aprender e a ir construindo seu conhecimento de tal forma que ao adentrar no  6º ano do Ensino Fundamental não sentir tanta dificuldade em assimilar a matéria da referida série. É preciso haver coerência e continuidade, sem lacunas, parênteses ou “janelas”...

Alguns profissionais de educação, que militam nas séries iniciais precisam se orientar, talvez através de Educação Continuada. Encontro alguns dizendo para seus alunos:
 _ Você não pode subtrair um número maior de outro menor(5 – 8=IMPOSSIVEL?); dizem também que não é possível dividir um número menor por um número maior (1 : 5=IMPOSSIVEL!).  Estes ensinamentos tornam-se  dogmas ou tabús na vida escolar do aluno. Talvez devessem dizer que o aluno irá aprender a fazer aquela operação mais tarde, em séries posteriores.

Esses alunos ao chegar ao 6º e 7º anos sentem grande dificuldade em adicionar, subtrair e efetuar divisões entre números inteiros, principalmente quando o resultado é um número decimal.  Neste contexto de resultados decimais deveriam ser aplicados, de forma pragmática, de como se dividir um bolo, por exemplo, para 50 ou mais pessoas. Ou lembrar que um corpo formado por substâncias várias pode se subdividir em moléculas, estas em átomos, estes átomos  formados por elétrons, prótons e neutros podem ainda se desintegrar transformando-se em energia. Ensinar que geralmente este processo obedece à leis matemáticas e físicas inerentes à Natureza e ao Universo. Acredito que o educando começaria a ver que  matemática está presente nas outras disciplinas e que é importantíssimo o seu aprendizado.

Ainda outros profissionais do Ensino Fundamental, a nível de 7º, 8º e 9º anos ensinam aos seus alunos que não existe raiz quadrada de número negativo. Alunos ensinados dessa forma terão dificuldades imensas em entender que  os números reais negativos possuem raiz em radicais com índice impar( 3, 5, 7,...) e se o radical possui índice par( 2, 4, 6,...), existe raiz, só que esta raiz não é um número real. Há ai uma transcendência: é o inicio de um novo conjunto, o conjunto dos Números Complexos.

A dificuldade está em quebrar estes dogmas e conseguir ensinar, levando o aluno a raciocinar  de forma correta. São muitos anos aprendendo erradamente. Torna-se um vicio que é difícil anular.
Isso sem levar-se em consideração a linguagem matemática que muitos alunos escutam de forma invertida e a transmitem do mesmo jeito(por ex.: falam 2 sobre 3, se está escrito 2 elevado a 3)

Acredito que o uso consciente da Tecnologia na educação, pelo Profissional em Educação Matemática, vai ajudar em muito o ensino do educador e o entendimento do aluno quanto à disciplina. Mas é necessário ensinar o aluno usar de forma inteligente a calculadora, o computador, o vídeo game, etc. Toda a parafernália tecnológica deve ser usada em favor, antes de tudo, da Educação.


Autor: Profº Lazaro Santos